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Tipos de linfadenopatia

Tipos e exemplos de linfadenopatias (adenopatias).

1) LINFADENOPATIA AGUDA ISOLADA

Seu diagnóstico costuma ser óbvio: são inflamatórias, sensíveis e estão dentro da área de drenagem de um local infectado.

2) POLIADENOPATIAS BENIGNAS

Ocorrem num contexto que sugere infecção: principalmente na mononucleose infecciosa (doença do beijo), rubéola e a toxoplasmose.

A presença de linfadenopatias pós-cervicais e na coluna vertebral, sugerem uma origem inflamatória e sensível. O diagnóstico é fornecido pela fórmula hemoleucocitaria e o diagnóstico sorológico, sabendo que para a toxoplasmose apenas a presença de imunoglobulina M (IgM) permite mostrar que se trata de uma infecção recente.

Nos casos de suspeita de leucemia linfoblástica aguda em uma criança, podemos eliminar essa suspeita se houver ausência de blastos na fórmula hemoleucocitaria.

Também há poliadenopatias benignas devido a infecção por citomegalovírus (CMV) e o HSV-2.

3) LINFADENOPATIA CRÔNICA ISOLADA SEM PONTO DE FIXAÇÃO OBVIO

Antes desta tabela, convém investigar "metodicamente" uma lesão na área de drenagem.

a) Linfadenopatia cervical alta ou submandibular

A panorâmica dental permite investigar infecções dentais. As radiografias sinusais mostram a sinusite crônica, mas também pode revelar um tumor cutâneo cefálico, especialmente o melanoma maligno do couro cabeludo.

b) Linfadenopatia cervical basal

Sugerem tumores de laringe, faringe, esófago e tireóide.

c) Linfadenopatia supraclavicular, segundo a lateralização

* À esquerda está o gânglio sentinela (ou Sinal de Troisier) que pode atestar todos os cânceres do aparelho digestivo, renal, testicular, pélvis e os linfomas abdominais.
* À direita, no caso de linfoma mediastinal e de pulmão é importante considerar a radiografia de tórax.

d) Linfadenopatias axilares

Precisamos pensar primeiro no câncer de mama. Uma pesquisa negativa nos faz pensar em um melanoma maligno das extremidades superiores. Finalmente, uma hipótese é a possibilidade de feridas mínimas crônicas no trabalhador manual.

e) Linfadenopatias inguinais

4) LINFADENOPATIAS CRÔNICAS DISSEMINADAS

Depois de uma busca sistemática de um determinado número de infecções por sorologia (toxoplasmose, brucelose, sífilis,...), e de uma leucemia linfocítica crônica por contagem de plaquetas, a chave para o diagnóstico é a biópsia cirúrgica com ênfase em lugares cervicais ou axilares.

Se nenhum dos testes acima meniconados der resultado, será feita uma nova biópsia cirúrgica sob suspeita de um problema tumoral.