Conteúdo
- Linfadenopatia
- Linfadenopatia cervical
- Linfadenopatia axilar
- Linfangite
- Linfadenopatia hilar pulmonar
- Linfadenopatia inguinal
- Linfadenopatia retroperitonial (lombar ou abdominal)
- Tipos de linfadenopatia
- Causas de linfadenopatia
- Diagnóstico clínico da linfadenopatia
- Linfadenopatia mediastinal
- Linfadenopatia generalizada
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Tipos de linfadenopatia
Tipos e exemplos de linfadenopatias (adenopatias).
1) LINFADENOPATIA AGUDA ISOLADA
Seu diagnóstico costuma ser óbvio: são inflamatórias, sensíveis e estão dentro da área de drenagem de um local infectado.
2) POLIADENOPATIAS BENIGNAS
Ocorrem num contexto que sugere infecção: principalmente na mononucleose infecciosa (doença do beijo), rubéola e a toxoplasmose.
A presença de linfadenopatias pós-cervicais e na coluna vertebral, sugerem uma origem inflamatória e sensível. O diagnóstico é fornecido pela fórmula hemoleucocitaria e o diagnóstico sorológico, sabendo que para a toxoplasmose apenas a presença de imunoglobulina M (IgM) permite mostrar que se trata de uma infecção recente.
Nos casos de suspeita de leucemia linfoblástica aguda em uma criança, podemos eliminar essa suspeita se houver ausência de blastos na fórmula hemoleucocitaria.
Também há poliadenopatias benignas devido a infecção por citomegalovírus (CMV) e o HSV-2.
Antes desta tabela, convém investigar "metodicamente" uma lesão na área de drenagem.
a) Linfadenopatia cervical alta ou submandibular
A panorâmica dental permite investigar infecções dentais. As radiografias sinusais mostram a sinusite crônica, mas também pode revelar um tumor cutâneo cefálico, especialmente o melanoma maligno do couro cabeludo.
b) Linfadenopatia cervical basal
Sugerem tumores de laringe, faringe, esófago e tireóide.
c) Linfadenopatia supraclavicular, segundo a lateralização
* À esquerda está o gânglio sentinela (ou Sinal de Troisier) que pode atestar todos os cânceres do aparelho digestivo, renal, testicular, pélvis e os linfomas abdominais.
* À direita, no caso de linfoma mediastinal e de pulmão é importante considerar a radiografia de tórax.
d) Linfadenopatias axilares
Precisamos pensar primeiro no câncer de mama. Uma pesquisa negativa nos faz pensar em um melanoma maligno das extremidades superiores. Finalmente, uma hipótese é a possibilidade de feridas mínimas crônicas no trabalhador manual.
e) Linfadenopatias inguinais
4) LINFADENOPATIAS CRÔNICAS DISSEMINADAS
Se nenhum dos testes acima meniconados der resultado, será feita uma nova biópsia cirúrgica sob suspeita de um problema tumoral.