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Linfadenopatia axilar

O que é linfadenopatia axilar (adenopatia da axila), causas e origem das linfadenopatias axilares.

linfadenopatia axilarA linfadenopatia axilar é uma inflamação dos gânglios linfáticos que estão na área das axilas. Os gânglios axilares drenam a mão, o braço, o tórax lateral, as paredes abdominais e a parte lateral dos seios. Normalmente os nódulos linfáticos axilares não podem ser palpados. As vezes podem ser palpados em pessoas saudáveis, como pequenas protuberâncias (menos de 1cm de diâmetro) macios e não sensíveis ao tato.

Causas de linfadenopatia axilar


Uma causa comum de linfadenopatia axilar é a doença da arranhadura do gato. Também pode ser causada por uma infecção ou irritação local da pele das axilas. Outras causas comuns são as vacinas mais recentes aplicadas no braço (especialmente a vacina do Bacillus Calmette-Guérin para prevenir a tuberculose), brucelose, artrite reumatóide juvenil e o linfoma não-Hodgkin. A hidradenite supurativa é uma afecção dos nódulos linfáticos macios e ampliados que normalmente afeta a crianças obesas, e é causada por abcessos recorrentes nos gânglios linfáticos da cadeia axilar. A causa é desconhecida e o tratamento pode incluir antibióticos. Muitos pacientes necessitam fazer uma incisão e drenagem.

Os gânglios axilares inchados, porém móveis, geralmente indicam infecção ou pequenas feridas no braço (como uma infecção da pele ou arranhadura do gato). Os gânglios axilares duros, fixos ou emaranhados podem ser um sintoma de câncer do pulmão ou câncer de mama.

Podemos classificar a linfadenopatia axilar segundo suas causas:

* Bacterianas:
- Infecção localizada, possivelmente em algum lugar do braço ou da mama que drena para as glândulas da axila, ou uma infecção dentro da própria axila.
- Doença da arranhadura do gato.
- Linfangite ascendente.
- Linfadenite.

* Virais:
- Mononucleose infecciosa (doença do beijo).
- Varicela.
- Herpes zoster (cobreiro).
- HIV (AIDS)

* Traumatismos:
- Lesões do membro superior: poderia ser a causa de uma linfadenopatia axilar ipsilateral.
- Ruptura de implantes mamários de silicone: o silicone dos implantes mamários podem causar linfadenopatia axilar. Acredita-se que esta adenopatia ocorre quando os macrófagos levam as gotículas de silicone para os gânglios linfáticos.

* Malignas:
- Linfoma de Hodgkin e não-Hodgkin.
- Leucemia.
- Câncer de mama.
- Câncer de pulmão.

* Fúngicas:
- Esporotricose.

* Antigênicas:
- Vacinação contra a varíola.
- Vacina contra febre tifóide.
- Vacina contra sarampo, caxumba e rubéola (raro).
- Reação alérgica possivelmente causada por sulfonamidas, iodo ou penicilina.

O tratamento para a linfadenopatia axilar depende da causa que a provoca. Por exemplo, antibióticos se for uma infecção, quimioterapia se for câncer, etc.

Diagnóstico da linfadenopatia axilar


Na linfadenopatia axilar localizada, o inchaço se limita aos gânglios linfáticos em ambas as axilas. Se há também inflamação nos gânglios de outras áreas (por exemplo, o pescoço), então deve ser diagnosticada como uma possível linfadenopatia generalizada. Em qualquer caso, a avaliação de linfadenopatia axilar deve levar em conta as causas sistêmicas pelas quais os gânglios têm aumentado de tamanho. Para esta avaliação pode ser necessário a realização de um exame de sangue, uma investigação do histórico médico (para detectar possíveis problemas como fadiga, dor óssea, náuseas, etc.) e saber a medicação (incluindo a adquirida sem receita médica) que a pessoa está tomando.

Para fazer um diagnóstico preciso é necessário fazer um exame físico completo, incluindo um exame de mama e uma verificação completa dos gânglios linfáticos, para distinguir entre linfadenopatia localizada e generalizada. Os exames laboratoriais e a biópsia dos gânglios linfáticos somente são considerados quando não se pode obter um diagnóstico preciso a partir do histórico clínico e do exame físico.

Os testes que podem ser realizados segundo há suspeita de que a linfadenopatia axilar é devido a uma razão ou outra, são:
- Análise de sangue. Para descartar leucemias, vírus de Epstein-Barr ou citomegalovírus. Por exemplo, uma pancitopenia pode sugerir leucemia.
- Testes cutâneos. Para detectar reações antigênicas.
- Radiografia de tórax para descartar infecções como a tuberculose e pneumonia, ou linfadenopatia hilar em casos de câncer.
- Ultra-sons. Para detectar anomalias das estruturas anatômicas quando os gânglios são difíceis de apalpar. Também é utilizado para determinar a natureza ou estrutura do gânglio linfático, como por exemplo se o conteúdo do gânglio é sólido (como no câncer metastático) ou líquido (como nos cistos).