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Linfadenopatia inguinal

O que é linfadenopatia inguinal, causas e origem da adenopatia inguinal em adultos e crianças.

A linfadenopatia inguinal é a inflamação dos gânglios linfáticos na região da virilha. Ela ocorre quando os patógenos penetram na linfa e no sangue desde outros focos de infecção. Os gânglios linfáticos atuam como uma espécie de filtro no corpo e evitam a propagação da microflora patogênica para os órgãos vitais. Portanto, se um processo inflamatório se desenvolve nos gânglios linfáticos da virilha consulte o seu médico imediatamente.

Causas da linfadenopatia inguinal


O processo inflamatório nos gânglios linfáticos da virilha pode ser devido a várias razões, sendo as mais comuns:

- Infecções virais. A inflamação dos gânglios linfáticos inguinais precede a rubéola, o herpes e o sarampo.
- Processo inflamatório bacteriano, tal como o produzido por cocos e o bacilo da tuberculose.
- Neoplasias oncológicas (câncer). Com a progressão de um tumor maligno, todos os gânglios linfáticos do corpo se inflamam.
- Candidíase da vagina.
- Rejeição de transplantes ou processo inflamatório causado por uma intervenção cirúrgica.
- Lesões na virilha causadas ​​por golpes ou quedas.
- Doenças transmitidas durante as relações sexuais: gonorréia, clamídia, ureaplasma ou sífilis.

Quando ocorre uma lesão na região da virilha, os gânglios linfáticos aumentam de tamanho e se inflamam rapidamente. Na presença de processos patológicos no corpo, este processo se desenvolve gradualmente à medida que a causa subjacente progride.

Diagnóstico de linfadenopatia inguinal


Para diagnosticar um processo inflamatório nos gânglios linfáticos inguinais uma exploração externa em detalhes deve ser feita, incluindo detectar se os gânglios linfáticos estão inflamados, compactos, doloridos ou inchados. É frequente que a temperatura corporal na área da inflamação seja mais alta. Além do exame externo e o historial médico, outros testes podem ser realizados:

- Análise de sangue. Na análise clínica geral de sangue, geralmente é detectado um aumento significativo dos leucócitos e da taxa de sedimentação de eritrócitos. Em termos de análise bioquímica do sangue se detecta proteína C reativa (PCR).
- Ultra-som dos órgãos pélvicos.
- Raios-X, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Apenas se necessário.
- Biópsia de gânglio linfático. Se há suspeita de que a linfadenopatia inguinal pode ser causada por câncer, a biópsia dos gânglios linfáticos inchados na virilha é feita.

A região inguinal deve ser cuidadosamente avaliada para detectar uma linfadenopatia significativa. É comum que alguns adultos tenham nódulos aumentados na região inguinal que são firmes, não fixos e com menos de um centímetro de diâmetro. Esses tipos de nódulos são o resultado de infecções recorrentes e lesões nos pés e pernas.

Os gânglios linfáticos aumentados de forma significativa na região inguinal (se não há presença de linfadenopatia generalizada) indicam afecções como sífilis, cancróide e linfogranuloma venéreo.

A linfadenopatia inguinal unilateral geralmente é uma resposta à infecção de um membro inferior. A linfadenopatia inguinal pode também ser parte de processos sistêmicos, tais como o linfoma ou a leucemia.

Tratamento da inflamação de gânglios linfáticos na virilha


O tratamento da linfadenopatia inguinal depende em grande parte da causa da inflamação dos gânglios linfáticos. A linfadenopatia dos gânglios inguinais raramente se desenvolve como uma doença independente. Na maioria dos casos, esta patologia é precedida por focos infecciosos que produzem inflamação no corpo como furúnculos, carbúnculos, abcessos e outros.

Na fase inicial de desenvolvimento do processo inflamatório é possível que o médico prescreva qualquer um dos seguintes tratamentos:

- Antibióticos de amplo espectro de ação (principalmente do grupo das penicilinas). A dose do fármaco e a duração do tratamento é determinada pelo médico de acordo com o grau do processo inflamatório, o peso corporal e as características individuais do organismo.
- Aplicação de gazes impregnadas com antissépticos e presas com um curativo no local da lesão. Este tratamento não deve ser feito na presença de linfadenopatia inguinal purulenta ou com alta probabilidade de intolerância individual aos componentes do antisséptico.
- Fisioterapia. O efeito anti-inflamatório é proporcionado mediante eletroforese em combinação com antibióticos. Este método de tratamento tampouco pode ser utilizado em caso de linfadenopatia purulenta da virilha.
- Cirurgia. Em caso de formação de pus e que se acumulem nos gânglios linfáticos. É feita uma drenagem, a fim de garantir a eliminação do pus dos gânglios inflamados.